Refúgios Urbanos
Casas na cidade que são verdadeiros refúgios
Algumas casas são verdadeiros paraísos, refúgios campestres em meio à cidade. Separamos dois desses paraísos para você conhecer melhor, projetados pelo arquiteto brasileiro Arthur Casas com escritório nas cidades de São Paulo e Nova York e carreira de reconhecimento internacional.
Casa AL – Rio de Janeiro
Localizada próxima a praia de São Conrado, essa casa paradisíaca tem 480m² de área construída em um terreno de 1.310m² e foi projetada em 2013. Na definição do projeto a vontade do cliente foi levada em consideração pensando-se em aproveitar ao máximo a paisagem e o mar do Rio de Janeiro.
Num terreno com forte declive e sem vista direta para o Atlântico, a priori não serviria à contemplação. A solução foi elevar a entrada, a área social e a piscina para o segundo pavimento, acima dos quartos de hóspedes e da área de serviços rodeados por um jardim.
Para valorizar a paisagem, extensos panos de vidro se recolhem entre paredes, fazendo do living e terraço um ambiente único. O terceiro pavimento, de menor proporção, é onde se localizam a suíte master e o escritório, todos voltados para o mar. Foi utilizado como revestimento a madeira cumaru e a pedra.
Casa FC – Itu, SP
Localizada em Itu, cidade do interior de São Paulo que fica a apenas uma hora da capital, a casa é marcada pela horizontalidade e integração com a paisagem. Fica às margens de um pequeno lago ocupando um terreno de 950m², revestida por elementos naturais com uma linguagem contemporânea.
Nos corredores e salas, o arquiteto propôs portas de vidros retráteis com vista para a área externa, numa solução que insere a paisagem para dentro da edificação. Um deck de madeira cumaru torneia a piscina.
O antigo ipê amarelo, que foi preservado, se mescla à arquitetura da casa alinhado a uma escada externa que permite circular entre o térreo e o primeiro pavimento. Um dos destaques do projeto é a grande pérgola de madeira em balanço. A fachada em tons naturais com o uso de revestimentos em madeira cumaru e tinta feita com a própria terra do local.
Por Jessica Marques.