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Esculturas Arquitetônicas

Esculturas como marcos urbanos

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Esculturas Arquitetônicas

Algumas esculturas marcam importantes edifícios e locais nos centros urbanos. Separamos alguns desses marcos para vocês conhecerem mais sobre a história deles e de quem os criou.

Mão do Memorial da América Latina – São Paulo/SP

A escultura Mão de Oscar Niemeyer tornou-se o símbolo por excelência do Memorial e um marco urbano. Localizada na Praça Cívica, foi erguida em concreto aparente de 7 metros de altura. Na sua palma, há o mapa da América Latina em baixo-relevo, pintado em esmalte sintético vermelho, lembrando sangue a escorrer. Essa mão espalmada está estendida para os povos irmãos. Sobre esse aspecto, diz Niemeyer: “Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajustá-la num monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz.”

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Fonte:Reprodução

O Meteoro, Palácio do Itamaraty – Brasília/DF

Localizado no Palácio do Itamaraty, o Meteoro se encontra no espelho d’água de acesso ao palácio, onde parece flutuar na água. A obra de arte produzida por Bruno Giorgi foi esculpida entre 1967 e 68, e montada com cinco partes de uma esfera vazada e estilizada, que simboliza os laços diplomáticos entre os cinco continentes.

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Fonte:Reprodução

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Fonte:Reprodução

Os Candangos – Brasília/DF

A escultura Os Dois Guerreiros, popularmente conhecida como Os Candangos, foi esculpida pelo artista Bruno Giorgi. Feita em bronze, a estátua mede 8 metros e é considerada um dos símbolos da cidade. Nos anos 50 e 60, trabalhadores de todo o país chegaram ao Centro-Oeste para ajudar na construção de Brasília, a nova capital federal. Atuando em condições nem sempre adequadas, esses operários ajudaram a erguer e a construir a cidade. Durante as obras, os jovens pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques morreram soterrados, gerando comoção entre os funcionários. Diante desse fato, em 1959, foi inaugurado um monumento em homenagem aos dois operários, na Praça dos Três Poderes.Vinte e oito anos após sua inauguração, a obra foi restaurada.

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Monumento O Passageiro – Londrina/PR

Obra do artista plástico Henrique Aragão, o monumento simboliza os viajantes que procuram uma integridade interior.  Foi inaugurada  em 1987 na comemoração ao 55º aniversário da empresa de transporte rodoviário Viação Garcia, localizando-se na rotatória de duas importantes avenidas e em frente ao Terminal Rodoviário de Londrina. A Escultura tem 15 metros de altura. Possui colunas de concreto que apoiam uma esfera de 05 metros de diâmetro, que esta cortada em três secções e apoiam as duas figuras humanas e a semente, feitas em aço inoxidável.

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Torres de Satélite – México

As torres de Satélite são um conjunto de esculturas de cinco prismas triangulares de diferentes cores e tamanhos, dispostas em uma esplanada ao norte da Cidade do México, na principal avenida periférica. São obras dos escultores e arquitetos Mathias Goeritz e Luis Barragan, em colaboração com o pintor Reyes Ferreira. Estas torres foram concebidas desde o início para ser um símbolo de la Ciudad Satélite, uma afirmação confiante de futuro do México, depois de um desenvolvimento bem sucedido e estável durante os anos da Segunda Guerra Mundial, o que levou a nação, em duas décadas, para se tornar um dos países com maior crescimento no momento, o chamado milagre mexicano.

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O Obelisco – Argentina 

O Obelisco é um monumento histórico da cidade de Buenos Aires. Foi erguido na Praça da República, no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de julho, em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade. As obras começaram em 1936 e o monumento foi inaugurado no mesmo ano. Foi projetado pelo arquiteto Alberto Prebisch, um dos principais arquitetos do modernismo argentino, a pedido do prefeito Mariano de Vedia e Mitre. No que se refere à questão da forma do monumento Prebisch disse: “Foi adotado esta simples e honesta forma geométrica, porque é a forma de um obelisco tradicional… Ele foi chamado de “Obelisco”, porque havia de chamar-lhe de alguma coisa. Eu reivindico para mim o direito de chamá-lo de uma forma mais abrangente e genérica “Monumento”.”

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Fonte:Reprodução

Por Jessica Marques.